quinta-feira, 8 de agosto de 2013

PRS: UM partido de Inclusão, de Obras e de Estabilidade




 
O Partido de Renovação Social (PRS) criado há 20 anos, sempre foi figura presente na política do país desde essa altura até a data presente. O Partido dos vários embates eleitorais em que participou ganhou dois e figura como o único que tem conseguido responder o domínio instalado pelo PAIGC em termos de exercício do poder. Em quase 20 anos de democracia, o PAIGC só não exerceu o poder em três anos. Isto é de 2000 a 2003. Foi neste período que o PRS exerceu de facto menos de um ano de poder. O seu primeiro ano foi partilhado com os partidos mais votados na altura, formando um Governo de Base Alargada PRS/RGB. 
Essa coligação governativa durou um ano e se enquadra naquilo que o PRS continua a defender: Governação inclusiva. Só um Governo de inclusão pode ajudar o país a livrar-se das situações negativas que tem vivido. A coligação terminou em Março de 2001 (por razões sobejamente conhecidas) e por ser o partido que o Povo tinha confiado voto, o PRS avançou para um Governo dirigido na altura por um dos seus militantes, quando as opções de inclusão já não existiam. O povo que tinha castigado o PAIGC pela violenta guerra que provocou no país, não aceitaria nunca, que fossem chamados para a governação os dirigentes daquela formação política Mas mesmo assim, o Governo tinha muitos independentes e extras PRS. E não só no Governo, como nas direcções-gerais e nos institutos públicos. Essa governação durou pouco de 11 meses e surgiu um outro Governo liderado por não militante do PRS e durou 9 meses. E por último para fechar os três anos do poder do PRS surgiu o Governo de Iniciativa Presidencial. Todas estas recordações têm apenas um objectivo: Mostrar ao mundo e a detractores do partido que, o PRS nunca exerceu efectivamente o poder durante dois anos. Se isso é verdade, onde está a responsabilidade do PRS em toda a imagem negativa que se tenta imputar. Mas existem ainda outros elementos para este debate. Não obstante o período do exercício do poder ser extremamente curto em relação ao PAIGC, o PRS foi partido que quando esteve no Governo, o país conheceu melhores obras. São estas obras Palácio do Povo; Prédio dos ex-Combatentes, Ponte de João Landim, cerca de 80 Km de estradas revestidas e instalação da rede móvel no país. Estas são as realizações mais visíveis, mas de um partido que em menos de três anos do poder conseguiu. Todas essas obras aconteceram na ressaca de guerra de 7 de Junho, onde os principais parceiros, por causa da instabilidade cancelam todos os seus apoios. Todos mesmo. Mas graças a um trabalho patriótico, essas barreira diplomáticas (na maioria dos casos foram contornados.

Apesar dessa proeza, os nossos adversários, aproveitam para intoxicar a opinião pública nacional e internacional, como o partido é composto por dirigentes incapazes e que não faz realizações. Mentira política. Os dados falam por si e os nossos adversários políticos, a todos custo mantêm as mesmas acusações para nos desacreditar. É verdade (como acontece com qualquer principiante) que foram cometidos erros na altura. Muitos deles involuntários, mas alguns foram frutos de aproveitamento político dos nossos adversários.

No capítulo educativo que de resto constitui um dos cavalos de batalha dos nossos adversários, pelo facto de na altura, o PRS tendo concluído não existir aproveitamento dos alunos decidiu anular o ano lectivo e não dar nota administrativa como o PAIGC tem feito quase sempre, podemos destacar dois aspectos. O PRS foi o partido que mais bolsas de Estudo concedeu aos estudantes guineenses e foi nas bolsas dadas pelo PRS é que se vê maior justiça.
As bolsas dadas pelo PRS são bolsas por mérito. E graças a essas bolsas para Senegal, Marrocos, Rússia e Brasil, hoje as instituições do país estão a ser muito bem servidas. Foi um simples dever de quem governa, mas chegamos hoje ao ponto de recordar as pessoas, porque os nossos adversários, na ausência de visão e projectos Políticos recorrem os mais baixos ataques possíveis.

A nível interno, o PRS tem sido um partido de oposição construtiva. Basta lembrarmos que, ao longo destes anos, todas as questões do PRS são colocadas no Parlamento (que é a casa de fazer política). Os nossos adversários, o PAIGC neste caso, tem sido responsável pelas suas próprias crises. São os dirigentes do PAIGC que surgem, publicamente a criticar o partido e o seu líder; são dirigentes do PAIGC que se envolvem em alianças para derrubar o Governo. Basta olharmos quem foram os principais apoiantes do 12 de Abril de 2012. E mais, o 12 de Abril teve antecedentes no Comité Central do PAIGC onde não existe regras de designação do candidato. Em resumo, o PAIGC é vítima da sua desorganização e falta de visão política.
São situações estas que os parceiros internacionais devem saber. Saber, por exemplo que, para as últimas eleições presidenciais, o PAIGC teve cerca de 5 dos seus militantes como candidatos independentes. Militantes que discordaram com as normas de escolha do candidato e avançaram como candidatos independentes. Militantes que criticaram ausência da democracia interna no partido e preferiram avançar como independentes desobedecendo a orientação “ilegal”, segundo eles, do Comité Central. Mas apesar de tudo isso, nota-se logo que há falta de verdade. Estes militantes ao invés de esclarecer o que os levou a tomar ou a assumir as posições que assumiram, tentam responsabilizar os outros.
PRS: Povo e o País em primeiro lugar. Juntos pela Guiné, construiremos uma Nação Moderna e Próspera...
 

terça-feira, 6 de agosto de 2013

“São poucos os partidos que dão contribuição igual a do PRS para a estabilidade da Guiné-Bissau”, Florentino Mendes Pereira




 Os populares e moradores de diferentes círculos eleitorais de capital, tem solicitado à presença do novo Secretário-Geral do Partido de Renovação Social (PRS) e seu staff junto deles. No dia 2 de Agosto, Florentino mendes Pereira reuniu com populares do Círculo 24 e no dia 3 com os do Círculo 25. Nessas reuniões, o SG do PRS tem aproveitado para apresentar a nova direcção e falar dos projectos do Partido para o País, mas também esclarecer ou desintoxicar muitas intoxicações que são feitas pelos seus adversários políticos. Umas dessas intoxicações são acusações do partido ser de violência e sempre apoiado pelos militares ou tribalista com líderes políticos de um mesmo grupo étnico.

As acusações e insinuações por serem tão graves, o novo Secretário-Geral acha ser importante abordá-las com vista a desmascarar os seus adversários políticos. “Qualquer um de vocês aqui já foi confrontado com insinuações de que o PRS é um partido tribalista. Um partido do grupo étnico balanta. Há muito que ouvimos essas acusações e não respondíamos, porque sabemos que eram apenas estratégias políticas, embora condenáveis. Mas por vermos que os nossos adversários não dispõem de outras estratégias a não ser estas, decidimos que esta situação vai defini9tivamente esclarecida”, começou por referir perante uma assistência bastante atenta para lhe ouvir.

Disse que se o PRS fosse um partido de balantas, ele mesmo não conseguiria ganhar o Congresso, porque não pertence o mesmo grupo étnico. “Só para terem ideia, ganhei o cargo de secretário-geral ao Dr. Máximo Tenha Tchudá. Quem ficou na segunda posição, foi o Engº. Carlitos Barai. Todos nós não somos balantas. Na direcção, do primeiro, ao quinto vice-presidente ninguém é balanta. Mas ganhamos a um candidato que pertence ao grupo étnico balanta. Infelizmente os nossos adversários, por lhes faltarem argumentos e fundamentos políticos e para desviarem as atenções dos menos atentos invocam este argumento falso e perigoso”, respondeu Florentino Mendes Pereira sob uma forte ovação.

A mesma resposta foi quase dada a acusações da proximidade do PRS aos militares. Na sua reacção, Florentino Mendes Pereira acha que, os seus adversários pensam que são burros. “Mas digam-me uma coisa, acham que tenho ou nós da direcção somos tolos. Acusam-nos de dar o golpe de Estado. Qual é objectivo então? Era certamente ter o poder. Mas será que nós vamos dar golpe e deixar o cargo de Presidente da República, Primeiro-ministro e as principais pastas de governação nas mãos dos outros!? Será que nós aceitaríamos isso? Portanto, é bom que a sociedade comece doravante a ver e a saber quem são os nossos adversários. O que podem e o que não podem”.

Florentino Mendes Pereira disse ter falado dessas duas situações perigosas, apenas para mostrar duas coisas. Primeiro o baixo nível político recorrido pelos seus adversários para conquistar o voto, mas também mostrar que, não existe na Guiné-Bissau partido que tem conseguido contribuir para preservação da paz e estabilidade, como o PRS.

Ele que decidiu falar de todos os aspectos ligados a política nacional, voltou a afirmar que o PRS tem dado contribuição importante no país e isso devia ser agradecido pelos seus adversários. “Na situação de aflição e depois do PAIGC quase decidir bloquear o país, surgimos para ajudar na estabilização. Todos podem testemunhar a nosso favor hoje que, o país vive essa normalidade graças ao PAIGC. Não optamos pelo radicalismo como eles, mas decidimos sim aceitar um acordo para um Governo de inclusão que acabou por ajudar na reabilitação da imagem do País. Hoje os parceiros voltaram graças ao governo de inclusão; temos data de eleições graças a ele. Mas temos tudo isso, graças a flexibilidade do PRS”, vangloriou, pedindo aos seus adversários para reconhecerem o patriotismo político dos dirigentes renovadores.

No entanto, o Secretário-Geral do PRS acusou o PAIGC de ser amigo dos militares, porque quando em 2003 estes deram golpe ao regime do PRS, foram eles que fizeram festa. “Felizmente estivemos cá e vimos plataformas nas ruas. Mas nós, por sermos democratas e com noção clara de que o poder se conquista nas urnas, sempre defendemos a sua conquista nas urnas. E foi por isso que nunca alguém ouviu o PRS a contestar ou apoiar subversões”, esclareceu.
 

Em relação a nova Direcção, Florentino Mendes Pereira prometeu que o PRS está numa virada total. “Estávamos sempre em posição de desvantagem em relação aos nossos adversários (PAIGC), porque conseguiam comunicar mais ou monopolizar os diferentes canais de comunicação. É um segredo político que conhecemos, mas que nunca aceitamos e nem vamos utilizar por maldade. Agora, a partir de agora, sempre que disserem algo, vamos aparecer para desmascará-los. Disto, podem acreditar que não vamos dar tréguas”, prometeu.

 

“Não devemos desviar atenção do povo”

Com uma intervenção de cerca de 50 minutos, o novo secretário-geral acusou o PAIGC de estar amarado a um passado infeliz. Um passado em que não conseguiu fazer nada, mas que consegue utilizar a comunicação social para enganar o povo. “No último mandato do PAIGC vimos um aspecto que utilizaram como trunfo nas eleições. Estradas. 10 km de estrada. Aeroporto/mercado de Bandim e Chapa de Bissau/Antula. São ao todo 10 Km. Tudo bem. Nem vamos entrar em aspectos técnicos. Fiquemos apenas no dinheiro gasto. 7 biliões de euros. Quase 14 biliões de Fcfa. Acham isto justo? Acham isto honestidade ou competência? Se aguardar as vossas respostas, em nome da direcção superior do PRS, queremos pedir a todos os militantes que estejam a altura de defender o partido. Mostrar que, o PAIGC não fez nada de melhor para o país. Pelo contrário. Tem passado todo o tempo a arruinar este povo”.

De acordo com o SG, nos 40 anos de independência e o PAIGC dirigiu os destinos do país, os principais assuntos foram relegados para o segundo plano. A saúde, a educação, a energia, a agricultura, as infra-estruturas, a economia. “São estes assuntos é que merecem ser debatidos. E é isso que queremos debater com o PAIGC. Nessas eleições, independentemente de quem venham a escolher, desafiamos-lhe para  um debate sobre os projectos que temos para transformar o país. Só debatendo ideias e projectos é que os guineenses terão matéria para eleger o melhor”.