Quatro
horas depois, já estão a serem conhecidos os primeiros passos. A missão da
CEDEAO chefiada por Alpha Kondé, presidente da Guinée-Conacri está a lutar para
definitivamente resolver o problema. A primeira estratégia é ver um
entendimento no PAIGC e os seus deputados expulsos. A seguir é escolher um PM
de consenso. A CEDEAO decidiu resolver, de vez este, o problema antes de políticos
nacionais abandonarem aquele país vizinho.
A deslocação para Conakri, a pedido
do mediador da CEDEAO, o presidente Alpha Condé, vai na lógica da resolução da
crise política guineense.
“Confrontados
que estamos com indigitação de um PM pelo mediador, desde logo, faz cair por
terra, por um lado, a tese da manutenção do actual executivo, e por outro, abre
grandes expectativas sobre o entendimento a volta da figura do próximo PM. Se por
um lado, o PAIGC, apesar de ter assinado o acordo de 10 de setembro, onde, claramente, se consta ruptura constitucional, continua a reclamar legitimidade de
indigitação um PM, o PRS e os 15 reclamam, por outro lado, por razões de
coabitação, que essa figura seja indicada entre 3, pelo presidente da República
Dr. José Mário Vaz”, disse uma fonte presente na reunião.
A estratégia do mediador, segundo o porta-voz do PRS, consiste
em conseguir a reconciliação interna dos 15. “Coisa que decorre neste MOMENTO,
apesar do PAIGC continuar a afirmar que a reintegração não é incondicional. O
outro passo do mediador é conseguirmos consensualmente escolher um Primeiro-ministro”,
resumiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário