terça-feira, 26 de setembro de 2017
PRS da Guiné-Bissau realiza quinto congresso. O primeiro sem Kuma Ialá
O Partido de Renovação Social da Guiné-Bissau inicia na próxima semana o seu quinto congresso para eleger a nova direção do partido, o primeiro sem o seu fundador Kumba Ialá.O Partido de Renovação Social da Guiné-Bissau inicia na próxima terça-feira o seu quinto congresso para eleger a nova direção do partido, o primeiro sem o seu fundador Kumba Ialá, e quando o país atravessa um impasse político.
Sob o tema “Consolidação do Estado de Direito Democrático para melhor servir a Guiné-Bissau”, os 1001 delegados presentes no congresso vão escolher a nova liderança do PRS entre nove candidatos a presidente e dois a secretário-geral do partido.
O V Congresso do PRS será o primeiro a ser realizado sem a presença de Kumba Ialá, que fundou o partido ao lado de outros militantes em 1992 e morreu em abril de 2014.
O PRS realiza o seu congresso numa altura em que a Guiné-Bissau vive um impasse político, com a comunidade internacional a apelar ao consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.
O Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos
O atual Governo da Guiné-Bissau, de iniciativa presidencial, não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), mas tem o apoio do PRS.
Apresentaram-se como candidatos à liderança do PRS, Alberto Nambeia, atual líder do partido, Ibraima Sori Djaló, antigo presidente do parlamento guineense, Artur Sanhá, antigo primeiro-ministro e ex-secretário-geral dos renovadores, e Sola N’Quilin, atual ministro da Administração Territorial.
Ainda entregaram as candidaturas o ex-ministro das Pescas Fernando Correia Landim, Aladje Sonco, um funcionário das Alfandegas de Bissau, o ex-deputado Aladje Nanque, Ribana Bder Na Nkek e Camnate Djata, ambos membros do conselho nacional do partido fundado por Kumba Ialá.
Para o cargo de secretário-geral depositaram dossiês de candidaturas Florentino Mendes Pereira, atual secretário-geral e ministro do Estado e da Energia, bem como Duarte Quadé, professor no centro de formação de docentes “Tchico Té” em Bissau.
O PRS vai realizar o congresso na localidade de Gardete, arredores de Bissau e vão estar presentes cinco dezenas de convidados nacionais e estrangeiros, nomeadamente de Portugal (PSD), Cabo Verde e Angola, disse fonte da organização do encontro.
PSD confirma participação no congresso do PRS da Guiné-Bissau
O Partido Social-Democrata português confirmou a presença no quinto congresso ordinário do Partido da Renovação Social, a segunda força mais votada nas últimas eleições legislativas na Guiné-Bissau.
O Partido Social-Democrata (PSD) português confirmou a presença no quinto congresso ordinário do Partido da Renovação Social (PRS), a segunda força mais votada nas últimas eleições legislativas na Guiné-Bissau, disse este sábado fonte partidária à Lusa.
Orlando Viegas, atual vice-presidente e líder da comissão organizadora do quinto congresso do PRS, adiantou à Lusa que “já está confirmada a presença de uma forte delegação do PSD” no conclave que terá lugar entre 26 a 29 deste mês.
Também ministro das Pescas, Orlando Viegas falou à Lusa à margem da terceira conferência de quadros do PRS reunida na localidade de Uaque, a cerca de 60 quilómetros de Bissau, com a presença de cerca de duas dezenas de pessoas.
Viegas não soube precisar a que nível o PSD se fará representar no congresso, que vai decorrer na localidade de Gardete, arredores de Bissau, mas confirmou que aquele partido português “é um dos amigos do PRS” no âmbito da IDC (Internacional Democrata Centrista).
O secretário-geral do PRS, Florentino Pereira, disse à Lusa que, além do PSD foram convidados o MpD de Cabo Verde, a UNITA de Angola, a Renamo e o MDM de Moçambique, a ADI de São Tomé e Príncipe e vários partidos de países africanos, nomeadamente do Senegal, Guiné-Conacri, Mali, Costa do Marfim e do Mali.
O presidente da comissão organizadora do quinto congresso do PRS, Orlando Viegas, considerou que a presença de “partidos amigos” no congresso do PRS “é o sinal da projeção internacional do partido” mas também “a manifestação da solidariedade” no âmbito da IDC, disse.
Quanto aos preparativos para o congresso, Orlando Viegas afirmou que “decorrem num bom ritmo” e que os 1001 delegados já foram eleitos nas bases.
Segundo Viegas, a conferência de quadros, que termina hoje, “debate temas importantes” que irão ao congresso, nomeadamente a proposta de revisão dos estatutos, a figura do secretário-geral, com uns a defenderem que deve passar a ser indigitado pelo presidente do partido e com outros a advogarem que deve continuar a ser eleito.
O congresso do PRS ocorre quando a Guiné-Bissau vive uma prolongada crise política e institucional, com a comunidade internacional a pedir o cumprimento do Acordo de Conacri.
O Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, prevê a formação de um Governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado.
O atual Governo, de iniciativa presidencial, é suportado pelo PRS e pelo Grupo dos 15, deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das legislativas de 2014, que não apoia atual executivo, à semelhança de mais três partidos com representação parlamentar.
Na quarta-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas voltou a pedir o cumprimento do Acordo de Conacri e a nomeação de um novo primeiro-ministro na Guiné-Bissau.
Orlando Viegas, atual vice-presidente e líder da comissão organizadora do quinto congresso do PRS, adiantou à Lusa que “já está confirmada a presença de uma forte delegação do PSD” no conclave que terá lugar entre 26 a 29 deste mês.
Viegas não soube precisar a que nível o PSD se fará representar no congresso, que vai decorrer na localidade de Gardete, arredores de Bissau, mas confirmou que aquele partido português “é um dos amigos do PRS” no âmbito da IDC (Internacional Democrata Centrista).
O secretário-geral do PRS, Florentino Pereira, disse à Lusa que, além do PSD foram convidados o MpD de Cabo Verde, a UNITA de Angola, a Renamo e o MDM de Moçambique, a ADI de São Tomé e Príncipe e vários partidos de países africanos, nomeadamente do Senegal, Guiné-Conacri, Mali, Costa do Marfim e do Mali.
O presidente da comissão organizadora do quinto congresso do PRS, Orlando Viegas, considerou que a presença de “partidos amigos” no congresso do PRS “é o sinal da projeção internacional do partido” mas também “a manifestação da solidariedade” no âmbito da IDC, disse.
Quanto aos preparativos para o congresso, Orlando Viegas afirmou que “decorrem num bom ritmo” e que os 1001 delegados já foram eleitos nas bases.
Segundo Viegas, a conferência de quadros, que termina hoje, “debate temas importantes” que irão ao congresso, nomeadamente a proposta de revisão dos estatutos, a figura do secretário-geral, com uns a defenderem que deve passar a ser indigitado pelo presidente do partido e com outros a advogarem que deve continuar a ser eleito.
O congresso do PRS ocorre quando a Guiné-Bissau vive uma prolongada crise política e institucional, com a comunidade internacional a pedir o cumprimento do Acordo de Conacri.
O Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, prevê a formação de um Governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado.
O atual Governo, de iniciativa presidencial, é suportado pelo PRS e pelo Grupo dos 15, deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das legislativas de 2014, que não apoia atual executivo, à semelhança de mais três partidos com representação parlamentar.
Na quarta-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas voltou a pedir o cumprimento do Acordo de Conacri e a nomeação de um novo primeiro-ministro na Guiné-Bissau.
LÍDER DO PUSD CARMELITA PIRES AGORA É MILITANTE DO PRS
Carmelita Pires, antiga líder do PUSD, agora é a nova militante do PRS.
O acto público de aderência ao partido teve lugar quinta-feira, 21 de setembro em Bissau, com a entrega e a recepção do cartão de militante.
Carmelita Pires justifica a decisão de se juntar a aos renovadores, por considerar que, esta formação politica encontrar-se numa altura crucial para dar resposta ao desafio da conjuntura nacional.
De regresso à vida política partidária, Carmelita Pires, denunciou que os dirigentes do PAIGC, tentaram aliciar os militantes do PUSD para destitui-la a liderança do partido, o que constituiu, entre outros motivos do seu afastamento da cena política ativa.
Recordamos que, Carmelita Pires, ponderou abandonar a política ativa no dia 25 de novembro de 2016.
A nova militante do PRS, Carmelita Pires, levou consigo cento e cinquenta militantes do PUSD e promete levar mais.
O acto público de aderência ao partido teve lugar quinta-feira, 21 de setembro em Bissau, com a entrega e a recepção do cartão de militante.
Carmelita Pires justifica a decisão de se juntar a aos renovadores, por considerar que, esta formação politica encontrar-se numa altura crucial para dar resposta ao desafio da conjuntura nacional.
De regresso à vida política partidária, Carmelita Pires, denunciou que os dirigentes do PAIGC, tentaram aliciar os militantes do PUSD para destitui-la a liderança do partido, o que constituiu, entre outros motivos do seu afastamento da cena política ativa.
Recordamos que, Carmelita Pires, ponderou abandonar a política ativa no dia 25 de novembro de 2016.
A nova militante do PRS, Carmelita Pires, levou consigo cento e cinquenta militantes do PUSD e promete levar mais.
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