O PAIGC LIBERTOU A GUINÉ,
CREMOS QUE É CHEGADO O MOMENTO DA GUINÉ SE LIBERTAR DO MALÉFICO PAIGC
PÓS-LIBERTAÇÃO
Não
temos dúvidas da bondade e da oportunidade deste título ao lermos excertos de artigos,
apelidados de opinião, publicados nesse blogue de famigerada e duvidosa
reputação. Como é do conhecimento geral, os editoriais aí plantados são, por
norma, sancionados por um determinado serviço de inteligência estrangeiro, e
por movimentos maçónicos que defendem interesses instalados de grupos
saudosistas e reacionários neocoloniais. O Partido da Renovação Social, sente-se
no dever de esclarecer a opinião pública sobre as sistemáticas inverdades aí
publicadas, e que são suscetíveis de induzir em erro um leitor menos atento.
Porém,
para um melhor esclarecimento, devemos esclarecer o público de que,
infelizmente, o PRS não tem apenas a atual direção do PAIGC como principal adversário
no atual cenário de combate político que atravessamos. Estamos também na posse
de informações fidedignas que dão conta de que o editorialista do referido
blogue, a soldo do Presidente do PAIGC para os serviços de propaganda, e através
dos já referidos serviços de Inteligência, terá adquirido financiamento para
albergue e local de operações de propaganda contra a Guiné-Bissau, uma
residência na cidade da Praia, em Cabo Verde.
Igualmente
nesta senda de estratégia diabólica e encapotada para o desnorte e descrédito
das instituições guineenses, também os já mencionados setores saudosistas e
reacionários da maçonaria integram este empreendimento, com a ajudinha e a docilidade
de alguns peões antipatriotas, para levar por diante, através da plataforma
atlântica, o plano expansionista de alguns interesses instalados no grande
mercado da CEDEAO. Um exemplo elucidativo, são as amiúdes, levianas,
paternalistas e inaceitáveis ingerências de José Maria Neves, atual
Primeiro-ministro de Cabo Verde, nos assuntos internos da Guiné.
É
curiosa, e no mínimo desconcertante a linguagem ligeira, arrogante e ofensiva utilizada
nesse texto de chamamento à
responsabilidade por um partido que se arvora de democrático. Convenhamos,
que se trata, na realidade, de um autêntico chamamento
à irresponsabilidade.
Volvidos
vinte anos de processo democrático, o fato de o PAIGC ainda não ter conseguido
livrar-se dos cânones do centralismo democrático, é no mínimo questionável. Com
um rico ativo de clientelismo forjado nos esforços de se salvaguardar do
complexo e sangrento passado de sofrimento infligido ao nosso povo, em pelo
menos, vinte anos de democracia, o Partido Africano da Independência da Guiné e
Cabo Verde – veja-se, como também aqui, paternalisticamente, não consegue
desembaraçar-se da palavra Cabo Verde -, ainda se julga exclusivo dono e senhor
dos destinos do nosso povo. Daí a dificuldade de conviver com formações políticas
democráticas com visões e ideias distintas.
Por
isso, na visão paigcista, o PRS, e apesar de reconhecer-lhe o peso no atual
xadrez político, não passa de um joguete, que em vez de hipotecar o seu futuro
político nas mãos do atual Presidente da República, deveria continuar a
hipotecar o seu futuro político, numa inclusão desnatura e desequilibrada com a
atual direção do PAIGC. E para melhor ilustração, entenda-se: partidos com
apenas 2 assentos parlamentares podem ter preponderância e visibilidade
refletidas no elenco governativo, o PRS com 41 mandatos deverá apenas contentar-se
com 6 pastinhas.
No
já referido texto, os devaneios intelectuais do bacoco articulista do PAIGC,
vão mais longe, porque apesar de considerar o PRS um grande partido, profetiza
uma curva descendente de crescimento e popularidade, porque, e imagine-se, essa
formação deixou de ser levado ao colo pelo “luz e guia do nosso povo”, o PAIGC
do grande timoneiro. Notoriamente, as características desta espécie de deriva
autoritária, não se ficam por aqui, ainda se lhe notam, entre outras, o culto
de personalidade, e a deduzível obsessão do escriba, de que a ascensão visível
da popularidade do PRS se deva à sua integração no Governo do PAIGC. Numa
análise, simplesmente delirante, o escrevinhador e o PAIGC quererão dizer que este
último terá oferecido, generosamente, 41 mandatos ao PRS nas últimas eleições.
Queremos
dizer ao PAIGC e aos seus apaniguados de que o PRS não precisou e nem precisará
de favores de quem quer que seja em política. Já o dissemos, em várias
ocasiões, e repetimo-lo: Não recebemos lições de moral e de política de ninguém
e muito menos do PAIGC.
As
nossas estratégias e decisões são construídas nos órgãos próprios do partido
com toda a transparência que elas merecem. Toda a trapaça montada pelo PAIGC na
compra de consciência dos deputados do PRS, esbarrou com a convicção inabalável
da militância pela verdade e justiça que movem os desígnios do PRS.
Mais
uma vez, informamos que a nossa ausência – aliás, já ultrapassada -, na
Assembleia Nacional Popular, se deve exclusivamente, à obediência à injunção de
um Juiz do Tribunal Regional de Bissau. E por mais mentiras que se teçam à
volta desta realidade, nunca passará disso mesmo: uma grande mentira. O PRS
exige, por isso ao “Eng.” Cipriano, e seus cúmplices, vice-presidente e
restantes serviços, que cumpram com lei, porque até agora não perceberam que
sem a interposição de uma ação principal, para a qual não dispõem de matéria, sobre
a providência cautelar, que, no entretanto, caducou, só lhes resta cumprir com
lei. Ou seja, admitir o regresso dos 15 deputados da Nação ao parlamento.
Ao
contrário do PAIGC, que teima em não cumprir com a última decisão do Tribunal
Regional de Bissau, que dá razão aos deputados alegadamente expulsos, o PRS
cumpre as decisões emanadas dos tribunais. Este confronto com uma decisão
judicial ainda é patente, e traduz-se no impedimento sistemático da entrada para
os seus locais de trabalho, dos 15 deputados da Nação, pelas forças da ordem,
no recinto da ANP.
Bissau,
5 de fevereiro de 2016
Secretariado
Nacional de Comunicação
Nenhum comentário:
Postar um comentário