O Partido da Renovação Social (PRS) da Guiné-Bissau participou
no 36.º Congresso do PSD, em
Espinho do Partido Social Democrata (PSD) de Portugal, no qual Pedro
Passos Coelho foi reconduzido a liderança. No Congresso que decorreu de 1 a 3
de Abril corrente, a delegação dos renovadores liderada pelo seu
Secretário-Geral, Florentino Mendes Pereira, integrava dirigentes como, Abel
Incada, Pedro Pã, Luís Nambaca, e um alto dirigente da juventude do PRS, Otna.
Florentino Mendes Pereira que considerou o PSD um partido
irmão no quadro da IDC, entende que a recondução de passos Coelho para a
liderança do PSD, é um reconhecimento do trabalho feito em prol do partido e de
Portugal, mas também oportunidade para que este juntamente com os seus colegas
do partido, concluam a implementação do projecto político apresentado no
primeiro Congresso que o levou a assumir o partido.
Disse que o PRS formulou votos para que o PSD mantenha a
dinâmica que demonstrou até aqui e salientou que, graças as políticas
implementadas por Passos Coelho, Portugal se libertou da libertar-se.
Em relação ao futuro, defendeu que as relações entre os dois
partidos vão manter em prol das duas nações.
Quanto ao próprio Congresso, no discurso de consagração, Passos Coelho garantiu que
o PSD é um partido que "não tem pressa" e que vai aproveitar a
oposição para se "preparar devidamente" para voltar a governar. "Não
queiram falar de compromissos de ideias se não se aproximarem de nós.
Apresentamos as nossas propostas, mas não nos peçam que troquemos de
convicções. As regras são claras."
Passos insistiu em convidar o PS para se
sentar com o PSD em duas reformas: a da Segurança Social (para a qual desafia
até "todos os partidos") e da do sistema eleitoral. Sobre esta
última, para a qual defende a introdução do voto preferencial, aproveitou para
dizer que não quer eleições antecipadas: "É a altura certa para fazer esta
reforma já que não haverá eleições para a Assembleia da República nos próximos
anos e eu espero que não haja".
Apesar de estar na reserva para, no
futuro, governar, Passos garantiu que o PSD não vai deixar de apresentar
propostas no Parlamento para melhorar o "presente" dos portugueses de
forma a "responder aos problemas" como a demografia, o pagamento da
dívida ou a sustentabilidade da segurança social.
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