O Partido de Renovação Social (PRS) criado há 20 anos, sempre foi figura presente na política do país desde essa altura até a data presente. O Partido dos vários embates eleitorais em que participou ganhou dois e figura como o único que tem conseguido responder o domínio instalado pelo PAIGC em termos de exercício do poder. Em quase 20 anos de democracia, o PAIGC só não exerceu o poder em três anos. Isto é de 2000 a 2003. Foi neste período que o PRS exerceu de facto menos de um ano de poder. O seu primeiro ano foi partilhado com os partidos mais votados na altura, formando um Governo de Base Alargada PRS/RGB.
Apesar dessa proeza, os nossos adversários, aproveitam para
intoxicar a opinião pública nacional e internacional, como o partido é composto
por dirigentes incapazes e que não faz realizações. Mentira política. Os dados
falam por si e os nossos adversários políticos, a todos custo mantêm as mesmas
acusações para nos desacreditar. É verdade (como acontece com qualquer principiante)
que foram cometidos erros na altura. Muitos deles involuntários, mas alguns
foram frutos de aproveitamento político dos nossos adversários.
No capítulo educativo que de resto constitui um dos cavalos
de batalha dos nossos adversários, pelo facto de na altura, o PRS tendo
concluído não existir aproveitamento dos alunos decidiu anular o ano lectivo e
não dar nota administrativa como o PAIGC tem feito quase sempre, podemos
destacar dois aspectos. O PRS foi o partido que mais bolsas de Estudo concedeu
aos estudantes guineenses e foi nas bolsas dadas pelo PRS é que se vê maior
justiça.
A nível interno, o PRS tem sido um partido de oposição
construtiva. Basta lembrarmos que, ao longo destes anos, todas as questões do
PRS são colocadas no Parlamento (que é a casa de fazer política). Os nossos
adversários, o PAIGC neste caso, tem sido responsável pelas suas próprias
crises. São os dirigentes do PAIGC que surgem, publicamente a criticar o
partido e o seu líder; são dirigentes do PAIGC que se envolvem em alianças para
derrubar o Governo. Basta olharmos quem foram os principais apoiantes do 12 de
Abril de 2012. E mais, o 12 de Abril teve antecedentes no Comité Central do
PAIGC onde não existe regras de designação do candidato. Em resumo, o PAIGC é
vítima da sua desorganização e falta de visão política.
São situações estas que os parceiros internacionais devem
saber. Saber, por exemplo que, para as últimas eleições presidenciais, o PAIGC
teve cerca de 5 dos seus militantes como candidatos independentes. Militantes
que discordaram com as normas de escolha do candidato e avançaram como
candidatos independentes. Militantes que criticaram ausência da democracia interna
no partido e preferiram avançar como independentes desobedecendo a orientação “ilegal”,
segundo eles, do Comité Central. Mas apesar de tudo isso, nota-se logo que há
falta de verdade. Estes militantes ao invés de esclarecer o que os levou a
tomar ou a assumir as posições que assumiram, tentam responsabilizar os outros.
PRS: Povo e o País em primeiro lugar. Juntos pela Guiné, construiremos uma Nação Moderna e Próspera...
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