Os dirigentes do PRS decidiram na reunião da Comissão
Política de ontem (21) que o partido pode fazer parte do Governo a ser formado
por Carlos Correia. Na reunião que terminou quase ao início da noite, os
dirigentes do PRS centraram as discussões mais a volta de uma única questão:
Será que vale a pena aproximar-se de novo ao PAIGC? Depois de várias
intervenções onde um elevado número de militantes criticou a forma como o
partido entrou no primeiro Governo, se concluiu-se que os interesses nacionais
devem estar a acima dos interesses partidários. Aliás, ficou bem patente na
reunião que, se o PRS não integrar o Executivo, este não terá pernas para andar
em virtude das fracturas internas no PAIGC.
Acordada a entrada, os dirigentes recomendaram a Comissão
negocial do PRS para que exija ao PAIGC a clarificação das condições de integração.
Essa exigência, segundo os seus proponentes, visa acautelar possíveis
divergências que possam acontecer no decurso da governação. O PRS teme a vir a
ser acusado de provocar instabilidade, por isso os seus dirigentes exigiram que
tudo seja previamente esclarecido. Foi com base nessa exigência que, a direcção
do partido revelou aos militantes e dirigentes que, ainda ontem antes do início
da reunião da Comissão Política, houve um encontro entre o PAIGC e o PRS. A
direcção deixou promessas que a participação no futuro Governo será sustentada
com base num documento jurídico.
Assim, ainda hoje, o PRS deverá enviar, como apurou www.prsgb.com e www.prsgbissau.blogspot.com, os
nomes dos dirigentes que vão fazer parte do Governo. Até agora não se sabe quem
serão estes dirigentes, mas tudo indica que, três dos cinco elementos os
elementos do PRS que fizeram parte do Governo de Domingos Simões Pereira vão
manter.
Mantenhas di bó amigos di Comunicação di PRS.
Email: prsgbissau@gmail.com
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