O homem que a polícia acredita ter orquestrado o ataque a Paris, na sexta-feira passada, foi entrevistado em fevereiro pela Dabiq, a revista mensal de propaganda do Estado Islâmico, onde se gabou de ter estado debaixo do radar dos serviços de inteligência, conseguindo não ser capturado, ao mesmo tempo que planeava o massacre ocorrido na passada sexta-feira.
Ao longo de três páginas de entrevista, Abu Umar al-Baljiki, o nome de guerra de Abdelhamid Abaaoud, como é conhecido no Estado Islâmico o terrorista belga de 27 anos, conta como tudo se passou.
Abaaoud viajou com outras duas pessoas da Síria para a Bélgica, em fevereiro, para "aterrorizar os cruzados que estão a fazer a guerra contra os muçulmanos". A entrada na Europa foi um processo que levou meses mas, uma vez no Velho Continente, "conseguimos arranjar armas e montar um abrigo secreto enquanto planeámos a continuidade das operações contra os cruzados. Tudo isto foi facilitado por Alá", explicou Abaaoud.
O grande golpe de sorte, no entender de Abaaoud, chegou mais tarde. Depois de um cerco das autoridades belgas ao seu abrigo secreto, que gerou trocas de tiros e a morte de dois dos seus irmãos, Abaaoud tornou-se um homem procurado, graças a um vídeo seu que foi parar às mãos de um jornalista. Abaaoud tornou-se mais cauteloso, mas acabou por ser mandado parar por um polícia que, com o seu retrato nas mãos, não foi capaz de o associar ao homem da fotografia, deixando-o ir-se embora. "Isto não foi mais do que um presente de Alá", concluiu Abaaoud.
Após a rusga realizada ao abrigo secreto, Abaaoud conta que os serviços de inteligência europeus e norte-americanos uniram forças e prenderam muitos muçulmanos mas, "pela glória de Deus", nenhum dos homens apanhados estava relacionado com os planos para Paris. Para Abaaoud "tudo isto prova que os muçulmanos não devem temer a imagem inchada dos serviços de inteligência dos cruzados".
Abaaoud não especifica, durante todo o relato, qual o local onde iria colocar em ação o "plano".
O homem que a polícia acredita ter orquestrado o ataque a Paris, na sexta-feira passada, foi entrevistado em fevereiro pela Dabiq, a revista mensal de propaganda do Estado Islâmico, onde se gabou de ter estado debaixo do radar dos serviços de inteligência, conseguindo não ser capturado, ao mesmo tempo que planeava o massacre ocorrido na passada sexta-feira.
Ao longo de três páginas de entrevista, Abu Umar al-Baljiki, o nome de guerra de Abdelhamid Abaaoud, como é conhecido no Estado Islâmico o terrorista belga de 27 anos, conta como tudo se passou.
Abaaoud viajou com outras duas pessoas da Síria para a Bélgica, em fevereiro, para "aterrorizar os cruzados que estão a fazer a guerra contra os muçulmanos". A entrada na Europa foi um processo que levou meses mas, uma vez no Velho Continente, "conseguimos arranjar armas e montar um abrigo secreto enquanto planeámos a continuidade das operações contra os cruzados. Tudo isto foi facilitado por Alá", explicou Abaaoud.
O grande golpe de sorte, no entender de Abaaoud, chegou mais tarde. Depois de um cerco das autoridades belgas ao seu abrigo secreto, que gerou trocas de tiros e a morte de dois dos seus irmãos, Abaaoud tornou-se um homem procurado, graças a um vídeo seu que foi parar às mãos de um jornalista. Abaaoud tornou-se mais cauteloso, mas acabou por ser mandado parar por um polícia que, com o seu retrato nas mãos, não foi capaz de o associar ao homem da fotografia, deixando-o ir-se embora. "Isto não foi mais do que um presente de Alá", concluiu Abaaoud.
Após a rusga realizada ao abrigo secreto, Abaaoud conta que os serviços de inteligência europeus e norte-americanos uniram forças e prenderam muitos muçulmanos mas, "pela glória de Deus", nenhum dos homens apanhados estava relacionado com os planos para Paris. Para Abaaoud "tudo isto prova que os muçulmanos não devem temer a imagem inchada dos serviços de inteligência dos cruzados".
Abaaoud não especifica, durante todo o relato, qual o local onde iria colocar em ação o "plano".
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