O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR (ANP) Cipriano Cassamá disse que o mais importante para o desenvolvimento da Guiné-Bissau é os políticos não deixarem que suas diferenças os levam a divergências.
Cassamá que falava no acto da 1ª sessão do segundo ano legislativo da nona legislatura, sublinhou que a promoção do dialogo é o melhor caminho a seguir com vista ao desenvolvimento do pais. “A comunidade internacional está em alerta com as situações do governo da Guiné-Bissau. Avalia se o país merece ou não a sua confiança”, alertou o Presidente de ANP.
O Chefe do parlamento guineense acrescentou que tendo em conta essa situação, cabe os políticos guineenses mostrarem que merecem a credibilidade internacional.
“Muitas das vezes acabamos por não nos entender no parlamento nas horas de discussões, mais como a discussão é a lei da democracia e é diferente da confusão, voltamos sempre a normalidade”, disse Cipriano Cassamá.
O presidente da ANP pediu desculpas ao povo guineense pelos erros cometidos muitas vezes no país, sublinhando que, o povo não merece os acontecimentos que abalam a sociedade guineense nalgumas circunstâncias.
Cipriano Cassamá prometeu que o parlamento guineense irá apresentar as suas contas ao longo do segundo ano da nona legislatura e acrescentou que, quando exige dos outros o parlamento deve ser o primeiro a dar exemplo.
O Presidente da ANP esclareceu que as viagens que tem efectuado ultimamente, trazem simplesmente benefícios para a instituição que dirige e para o povo guineense em geral.
A Guiné-Bissau acolhe a 67ª sessão do Comité Executivo da União Parlamentar Africana (UPA) que decorre entre 02 e 06 de Dezembro próximo e a 38ª Conferência dos Presidentes de Assembleias Parlamentares Nacionais da União Parlamentar Africana (PAPNUPA) que decorrerá de 05 à 06 do mesmo mês.
Segundo Cassamá estes encontros, são resultados das suas deslocações ao exterior, acrescidas ainda com a retoma da cooperação ao nível parlamentar com a república de Timor-Leste, depois deste país ter suspendido a sua cooperação com o povo da Guiné-Bissau depois da queda do governo liderado por Domingos Simões Pereira em Agosto último.
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