O secretário-geral do Partido de Renovação Social (PRS) defendeu
em Bruxelas que a Mesa redonda é um assunto de interesse e merece ser apoiado
por todos os guineenses independentemente da cor política. Em declarações a
imprensa durante o breefing realizado um dia antes da Mesa, Florentino Mendes
Pereira assegurou que as diferentes presenças em Bruxelas tiveram como único
objectivo “dar força a Guiné-Bissau no momento em que mais precisa”.
Começando a sua intervenção com o reconhecimento dos
esforços de guineenses que deixaram seus países de acolhimento para irem
Bruxelas, o actual ministro da Energia salientou que “o momento difícil que o
país atravessa” exige esforços de todos.
Num encontro em que, os ministros presentes responderam as
questões dos emigrantes no encontro, Florentino Mendes Pereira foi indagado
sobre a sustentabilidade do fornecimento de energia no país. “Penso que isto
ficou claramente dissipado na intervenção do Primeiro-ministro. Na fase inicial
apostamos em atacar o problema na capital e nos próximos seis meses vamos
atacar as regiões. É isto que temos feito”, respondeu.
Outra questão levantada está ligada a qualidade. Mendes
Pereira pediu ao seu interlocutor para “estar a vontade”, porque a energia é
actualmente fornecida na Guiné-Bissau, “é regular” e com qualidade comprovada. “Não
tem havido quedas de tensão, porque felizmente os nossos postos de transformações
ainda funcionam bem, porque foram sujeitas a manutenções nos últimos tempos e
isso faz com que a nossa energia cheque com qualidade”.
“Como prova daquilo que estou a dizer é adesão dos grandes
clientes a nossa energia. Antes quase todas as instituições do país tinham seus
grupos. Antes da nossa partida para cá, recebi a confirmação dos nossos
serviços que as Nações Unidas suspender o funcionamento dos seus grupos e
passaram a funcionar com a energia da EAGB. O BCEAO que tinha cerca de 3 Mgwats
instalados, também já consome a energia da EAGB 24/24 horas. O aeroporto e
demais outras unidades fabris que temos no país. Alguém fez referência a
serração que se pretende instalar. Não disse a capacidade, mas o que sei é que,
pela potência instalada que temos, podemos alimentá-la”, explanou o ministro da
Energia.
“O que nos falta é dar passos no sentido de garantir a
estabilidade. De resto, penso que temos recursos humanos, temos recursos
naturais e tudo para desenvolver o país. Se esta base de que falava já criada for
bem aproveitada, acho que o país tem condições para progredir”, concluiu.
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